quinta-feira, 29 de março de 2018

A propósito de sons


De música nada percebo mas de sons sim! Sei os que me agradam e os que me incomodam; Etnocentrismo? Não! Equilíbrio do meu self, possivelmente. Vem isto a propósito de ter acabado de ouvir cantar o Paul Simon, que me despertou para o equilíbrio de certas vozes e sons instrumentais, muito possivelmente, indiferentes às modas, como é o caso dos sons que explodem da guitarra do Carlos Santana, cujos dedos se organizam numa produção cósmica na dimensão e no equilíbrio. São muitos os virtuosos que completam a galeria dos sons; acabo de me lembrar de Mozart.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Redução ao essencial

Resvalamos, sistematicamente, para a auto-flagelação do país culpabilizando-nos, inclusivamente, dos pecados que não cometemos.
Vem isto a propósito do, interessantíssimo, debate ocorrido, ontem, em torno do livro "Continuar a tentar pensar", da jornalista São José Almeida, focando alguns dos aspectos preocupantes do mundo de hoje, como o jornalismo "amordaçado" que grassam por aí, a enormidade das desigualdades sociais que aumentam no planeta, a dificuldade das várias minoria, que não conseguem aceitação, a precariedade laboral flagelo dos nossos dias, etc., etc.
Claro está que, como é recorrente, o discurso, da plateia, acabou por descair para: Portugal isto, Portugal aquilo; como se tudo que está a acontecer, no planeta, fosse integral culpa deste pequeníssimo espaço paroquial.
Portugal não é, infelizmente para nós, o "El dorado", mas em nada ajuda a sistematização do discurso dialéctico, de cariz negativista, quando a leitura tem que ser muito mais abrangente e de matriz global, deixando para o nosso espaço de debate egocêntrico, isso sim, a análise e propostas de resolução dos nossos reais problemas, mas só aqueles passíveis de serem resolvidos por nós, e só por nós, uma vez que, efectivamente, somos culpados.
Objectivemos, definitivamente, só os problemas que criamos; porque, infelizmente outros tratam de nos fazer pagar por aqueles para os quais nada contribuímos e que parecem, os olhos da maioria, perfeitamente legitimados.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Poucos saberão...

Segundo dados conhecidos, a primeira vez que um país se recusou a pagar a dívida pública foi precisamente Portugal e remonta a 1834, quando a rainha D.a Maria II se recusou pagar a dívida pública contraída por D. Miguel.
Foi a primeira vez que um monarca, a nível mundial (ao que se sabe), fez reconhecer que quem empresta tem conhecimento, real, a quem empresta, e tem de assumir essa condição, não podendo querer que a dívida seja reconhecida por quem não se revê nela.
Efectivamente Portugal acabou por pagar, não nas condições estabelecidas inicialmente pelos credores, mas sim, de uma forma muito vantajosa para o país.
É só uma ligeira informação, nada mais...

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Juros sobre a dívida pública refletem o momento

Engraçado, ou talvez não! Portugal acabou por pagar juros de financiamento da dívida pública mais elevados, depois da mudança política que garantia, segundo P. C., mais confiança aos mercados do que o governo anterior!!!
Pasme-se, ou talvez não! A Itália acaba de pagar, hoje, o maior juro (mais do que Portugal) na emissão de dívida pública, mesmo depois de ter mudado, também, de governo!!!
Afinal não chega esta mudança, é preciso mais qualquer coisa para os financiadores! Penso que não serão rebuçados de mentol... digo eu com os nervos!!!

domingo, 27 de novembro de 2011

MOMENTO SOCIAL: forçar a análise

Finalizou, ontem, o Seminário Internacional "Ciências Sociais, Conhecimento e Responsabilidade social".
Não se pode dizer que se esgotou, completamente, a análise do "momento social" - tocaram-se variados pontos; nem, tão pouco, se ficou a saber se germinará a, pequeníssima, semente que deu origem ao Seminário, uma vez que isso é fazer futurologia - ciência para a qual não estamos habilitados.
Tudo pode germinar, ou definhar, dependendo de variados factores! Mas a ideia que se acentuou foi não baixar os braços, antes pelo contrário, e continuar, usando as ferramentas próprias dos cientistas sociais e a qualidade que a ética, profissional, os obriga, a trabalhar em prol de um Portugal mais justo e melhor compreendido, nos seus múltiplos problemas, tentando contrariar a simplicidade, permanente, de explicar as acções dos principais actores, pelo senso comum, e o legar de culpas, para terceiros, como se, cada um de nós, não fossemos, também, parte integrante desta construção, escamoteando os verdadeiros culpados.
É verdade que existem lógicas muito profundas para explicar, muito bem, como se construíram estas mentalidades e práticas, mas ficam, normalmente, nos seus casulos. O problema é que, bem ou mal, este é o nosso país e, se não devemos calar o passado (principalmente os erros), é tempo de, quase todos, se preocuparem em construir o futuro (alguns estão dispensados - não queremos que se preocupem...), tomando consciência das realidades e alterando o discurso egocêntrico, para um mais lato e verdadeiro, tirando a cabeça de baixo da areia, porque esta vida não é dos outros, é mesmo a nossa e ao construirmos um país melhor, contribuiremos para um mundo melhor...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Simplesmente atento...

Este post foi publicado, por mim, em 13.2.2005 no blog http://palermada.blogspot.com/search?updated-max=2005-02-19T22%3A57%3A00Z&max-results=20


No aconchego tertúlico deste espaço à carga volto, porque, se aviado não foi, no Minho aprendeu que não chega a força inicial da cavalaria para levar de vencida tamanhas gentes.
O empenho é necessário por todo o tempo. Do nascimento até à morte, teremos que enfrentar as hostes demoníacas, que se apresentam em cada instante deste viver, que não permitem o descanso em que nos sentamos descontraídos.
Punhamos os olhos em pequenos que se agigantam e travemos a luta que se avizinha, discutindo, palmo a palmo, o rumo das nossas vidas.
Não te sentes descuidado, a Pátria Lusa te chama, no mínimo, se não os levares de vencida, não te sintas derrotado.

Qual arauto da verdade?

Simplesmente cansado
Cansado de "ontem" e de "hoje"
Cansado de nada ver que se alcance
Cansado de tanto fingir
Cansado do que estamos a construir
Cansado de olhar para o lado
Cansado de não agir

A revolução necessária, com um formato actual
Precisa ser iniciada a começar pela moral porque
De tão longínquo me parece dúbio o efeito real

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

REGRESSO SUBTRAÍDO DA MENTIRA PRIMEIRA

Se a força da inspiração não me abandonar o certo será continuar com o prazer, antigo, que algumas palavras escritas, me fazem sentir e, se servirem a alguém, quiçá a mim mesmo, terei que considerar meritório o regresso. Sem perspectiva editorial, por demais não ser importante, voarei ao sabor do tempo em cada instante saboreando o ar ligeiramente salinizado que a proximidade de tão grande massa me provoca.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

Migras quando precisas...

Fases menores podem complicar, auxilio pode ajudar. Dois favorecem o acréscimo de postura e, o reboque ajuda. Com a migração para a palermada notamos que, na especialidade, precisavamos de ir de encontro ao livre sistema e, como Portistas - do Porto somos - mais um passo necessitavamos e "Esquina do Porto" criamos (http://esquinadoporto.blogspot.com/). Visita, comenta se achares, ou nem ligues, mas acredita que gostamos e o que fazemos é pura dependência de dois pensamentos simples q.b.. Manuel Joaquim

terça-feira, 16 de agosto de 2005

Experiência

Somente uma forma simples de testar um passo e dar a conhecer outro Blog.
http://www.palermada.blogspot.com/
Está parado, por agora, mas volta um destes dias. Saudações até à vista.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2004

Natal

Grande efeito, real ternura, calma pura - renasce todos os anos, mesmo que mentira!!! Quase tudo se acalma (o tempo nem sempre e os acidentes também não). Interessa reter o espírito e utilizá-lo indiscriminadamente. Dentro de nossa casa, fora da nossa casa, com a família, com os amigos e que faremos aos inimigos? Diga lá quem souber mas, com alguma paciência à mistura, talvez não se leve tão a mal a injúria. Não estamos a falar de gravidades. Lá teríamos que nos lembrar dos senhores que mandam, pois esses, hoje, não são aqui chamados. Preferimos os simples se possível os descomplicados; se forem complicados, simplifiquem-se e a ver vamos se não resulta a comunhão de interesses de tal forma que, a julgar pelo que vemos, o rio continuará sem parar de espanto e isso é muito encantador. E como tudo que é bom tende a acabar, abusemos do espírito de forma rápida para retermos o máximo de energia que nos guiará por mais 365 dias e tal coisa e despejarmos raiva a rodos em todos que nos "isucrinam" a alma mas, em contrapartida, louvarmos os anjos que nos acompanham em cada dia (pais, mães, avós, avôs, irmãos e todos os outros conhecidos ou desconhecidos, desde que tenham a mesma forma), porque por tudo o que já vivi sei que ainda não esgotamos as nossas potencialidades. Creiam que o espírito de entre ajuda ainda pode surpreender neste universo de alguma frieza e, chama aqui, chama ali, aqueceremos quase todos o suficiente para somarmos mais este Natal com alguma ternura e a tal calma pura... Feliz Natal

domingo, 7 de novembro de 2004

Descontentamento

O esponjoso término de uma assembleia renal provoca letargia em catadupa, resultando da azia mole que tresanda hoje em dia. Notícias a rodos encolhem-nos o pensamento que se revolta e se lembra do tempo medieval. É azeda a linguagem actual de quem sente a falta de evolução positiva porque pior que a "Nau Catrineta" não há terra à vista, por mais que nos elevemos na ponta dos calcanhares - não há nada para contar!!! Este pequeno vómito estava caído sem força.

quinta-feira, 21 de outubro de 2004

Conciência a sós - retráctil Quando a folha cai e o frio se instala a diferença aparece e eu não entendo; por isso sou diferente. Tropeço quase sempre, e não entendo. Dizem para ser brando com os outros, mas porquê, se não consigo! Tudo me parece fácil, desde que bem explicado. Só com as pessoas não acontece, porque não as entendo. Falam que o branco é preto e o preto é branco. Tudo é negativo em excesso, e nada calmamente acontece. O que se passa comigo? Porque é que sou diferente?

quarta-feira, 7 de julho de 2004

ENSAIO SOBRE O INDIVIDUAL

(Lamento informar que este pequeno apontamento já é da semana passada - mais vale...) Nunca tinha escrito sobre política ou políticos, mas há sempre um dia! Vem tudo a propósito do Durão Barroso, que passa só a Barroso pela dificuldade que alguns jornalistas têm para pronunciar um nome Português. É muito mais simples pronunciar Van Bronckhorst, ou simplesmente Maria Sharapova, ou mesmo Ai Sugiyama, ou então Sjeng Schalken, isto sem ligar o complicador, mas mais difícil vai ser pronunciar José Manuel – aí vai mesmo custar muito. Estou para perceber como é que “eles” pronunciavam o nome, quando era Primeiro-ministro de Portugal. Proponho, desde já, um curso específico sobre fonética Portuguesa, lá para as bandas do Barroso, para termos a certeza do êxito da pronúncia do nome do futuro Presidente da Comissão Europeia. Outro assunto, do mesmo, diz respeito a todos os políticos interessados no imbróglio resultante do pedido de demissão do Primeiro-ministro Durão Barroso. Veio-me à memória o problema do engana quem! Reparem no cuidado que o “cigano” tem que ter quando o cliente lhe quer comprar um casaco de couro, avaliado em quinhentos euros, por apenas vinte e cinco. Se o vai roubar sujeita-se a fracturas expostas ou a ser preso, logo opta pelo saco de desperdícios a imitar a embalagem e, claro está, tem que improvisar uma cena! Vejamos os políticos: • Manuela Ferreira Leite – Como fica fora no novo governo, quer eleições, o contrário provocaria o voto de apoio; • Santana Lopes – Dificuldades em ser Presidente da República, nada melhor que ser já Primeiro-ministro. Com novas eleições teria dificuldades em se impor ao PS; • Oposição – Tendo em conta as últimas eleições é lógico esperar vitória nas próximas, logo precisa delas. Daqui a dois anos tudo poderá ser diferente; • Ferro Rodrigues – Grande problema de controlo do PS resultaram em fraca oposição ou simplesmente falta de jeito para o cargo, vê os ventos de feição logo, pede eleições. E a análise continuaria, deixando de fora poucos, dos quais gostaria de destacar um só, o Presidente da República Portuguesa, por me parecer pessoa de senso e desinteressada. Será da euforia dos futebóis mas, muito honestamente, não me acho problemático com o facto de ser nomeado um substituto do Primeiro-ministro, ao contrário de novas eleições. Julgarão que o nomeado será pior que o eleito em novas eleições? Acho que não. Mostra o passado recente que sendo os partidos a mandar, só eles têm acesso ao poleiro e, por falta de qualidade, cada vez mais haverá alternância que, não sendo má, também não presta. Os melhores têm mais que fazer. Ficam os outros e, este ou aquele, são tão parecidos! Não sou “adepto” de nenhum “quebrado” nem tão pouco dos inclinados para a direita, mas também consegui ver os anteriores, que de tanta asneira, não têm voz e isso é que me preocupa. Se governam os D’s, os E’s estão sempre no contra, mas não objectivamente, porque quando trocam a música muda. O inverso é rigorosamente igual. Sinto que a opinião dos políticos segue muito mais os seus interesses corporativos do que as necessidades reais do povo. Face a tal optemos por deixar governar até ao fim do mandato, para depois mandarmos nós, se nos deixarem, nas eleições seguintes com um voto real – a maioria das vezes de silêncio para se ouvir mais alto. Além do que expressei há outro problema. As eleições têm custos e, salvo se estiver errado, somos nós que pagamos, não os Espanhóis. Será melhor poupar? Os media, por acaso, estão ocupados e não precisam de serviço para já – aproveitemos a ocasião que não é comum. Conclusão final: Os políticos cantam conforme a posição e não a música, sendo fácil provar esta teoria. Basta colocá-los na posição oposta e o canto inverte-se

terça-feira, 1 de junho de 2004

Lamego II - Jun' 04

Lá vamos rindo como em outras vezes mais pelo sonho elevado que sempre criamos viva a turma que produz luz sem sombra no mar agitado do quotidiano. Grupo pequeno não restrito que dele podem fazer parte quem com o espírito trata o companheirismo e a amizade. Voltaremos pois então mais ricos como habitualmente no fim dos treinos gerais que incluem os levantamentos obrigatórios no paraíso terrial mesmo no final da descida. A todos vós amigos as nossas saudações até sexta...

terça-feira, 25 de novembro de 2003

Pensa em ti!!!

O texto não é meu, nem sei de quem é, mas acho que está muito actual. "Esteja de bem com a vida, ame e brigue menos. Vá ao cinema, caminhe num jardim. Divirta-se e dê muitos beijos. Cante no trânsito e compre flores para si. Faça sexo seguro, tenha paz. Realize, tenha equilíbrio e permita-se mais. Dê um passo em frente, visite Portugal. Sorria e ouça mais música, trabalhe com prazer. Conte até vinte antes de se arreliar. Acredite em si - seja mais feliz."

sexta-feira, 14 de novembro de 2003

Porto vádio

Pequenos locais, grandes sentimentos - o despertar dos desejos! Passem lá vocês hoje e não serão surpreendidos. De que estou a falar? Da Imperial. Não da de Santa Catarina, que também recomendo, mas sim da de Entre Paredes que, escondida, se revela por aquele cheiro inconfundível a bolachas de alta qualidade e que eu muito bem conheço há dezenas de anos. É um regalo para o nariz e para o palato. Já agora lembro, pela ausência, a Regina (não a Duarte que nem é Portuguesa) dos fabulosos chocolates. Que pena||| É linda a frontaria da antiga Regina na José Falcão que felizmente preservaram, mas triste a memória de uma preciosidade perdida. Estou com água na boca só de pensar e lembrar. Era um regalo para o nariz e para o palato.

terça-feira, 28 de outubro de 2003

DIOGO

Acerca do Diogo "Dos Pachecos" - Jornal Público 27/08/2003. Achei deveras interessante a forma de ver a História pelo lado do golo e não do atacante, como é hábito. Efectivamente a melodia muda e o resultado, assim, assim! Ou seja , não é errado. Li, com gosto, mas reparo... Não será possível a um ilustre prosador escrever o mesmo (em se tratando de um espaço público e para o Público), simplificando as palavras de molde a, sem lhe retirar o sentido, tornar bem mais inteligível texto tamanho, que grossa parte passará sem o ler, pela coisa - que não o autor. A História de Portugal precisa de ser avivada, muito mais actualmente, por escassear a identidade que se pretende universal mas que só o é quando cada espaço se encontrar e o canteiro do Atlântico está preciso de muito trabalho. Não para cantar os feitos, como no passado; nem martirizar pelos defeitos, que todos têm; mas sim construir a evolução de todos nós e ainda mais dos pequenos que, se esquecidos, nem os avós conhecerão, nem os bisavós e outros mais já idos. O pedido estendido a todos os demais deste tempo, tem razão de existir. Simplifiquem o Português para o Português, não se calem e seremos mais felizes amanhã e depois.

terça-feira, 14 de outubro de 2003

Naturalmente

Naturalmente sou diferente! Logo, sou eu. Naturalmente espirro! Logo estou vivo. Naturalmente sou inventivo! Logo, de certeza que, sou Português. Naturalmente que me podia dar para pior...

quarta-feira, 1 de outubro de 2003

PORTO CIDADE INVICTA

Recatadamente lembro, da minha memória retrograda, o pulsar do Porto Cidade - decadas sessenta, setenta. Artes, ofícios, comércio, cafés, cinemas, escolas (primárias, liceus, faculdades). Tudo mexia de manhã à noite tardinha. Principalmente ao Sábado, que ao Domingo não se trabalhava. Era ver o Mercado do Bolhão, da Rua Escura, da Fruta (hoje Ferreira Borges), do Bom Sucesso e outros, apenhados de gente que, logo cedinho, procuravam os melhores e mais frescos legumes, peixe e fruta, para as refeições do dia que arcas frigoríficas não havia e frigoríficos só para o indispensável. Se alguns cheiros não eram aconselháveis outros perduram como o do café moído na hora.

terça-feira, 8 de julho de 2003

Liceu Alexandre Herculano

Cresceu em mim um saudosismo próprio de um tempo ido, movido pela consulta do blogue do JPP.
Também brinquei nos recreios, corri nos corredores, tive aulas e vivi parte da sua história.
Também fui chamado ao Reitor Vaz Pires - dois dias de suspensão foi a ameaça que não aconteceu.
Fiquei marcado, positivamente, pelos anos que lá passei... Daí a saudade e a felicidade de lá ter andado a aprender algo mais, que me tem ajudado nos dias que levo.
Recordo muito do que passamos, colegas (aos milhares) e professores (fui aluno de Inglês, da filha do Reitor).

Gosto da saudade deste liceu que me toca, com a frescura suave de uma doce memória.

terça-feira, 10 de junho de 2003

Lamego II - Jun' 03

Quando Sexta-feira nos fomos, contentes como é hábito pela diferença a que nos entregamos e a cumplicidade criada pelo longo tempo que nos une, estávamos longe de sonhar com o que se ia passar. A simplicidade de pensamento permite acrescentar, em cada instante o muito de bom que nos alimenta, retirando a carga negativa que cresce, no intervalo, entre duas partidas. Ora cá, ora lá, para onde vamos? Seja para onde for, sentimos leveza e paz de espírito que resulta da tal cumplicidade que nos une em laços, não de papel (frágeis), de elástico resistente que estica sem quebrar. É o comer é o rir é o disparar em qualquer direcção, de tal forma, que nos levou ver a selecção e gostamos, bastante, prometendo voltar, se um dia calhar. E imaginam o Domingo? Uma ideia luminosa, após curvas menos suaves que nos deixam um pouco embriagados pelo balanço, nada melhor que parar! Parar, calmamente, na base da montanha, no aconchego simples da tasca. Limpa e simples - que se torna elegante - de uma simpatia ímpar provocada pelo ambiente sossegado e por dois jovens cujo exemplo precisará ser cantado. Bem regado, a preceito, produtos nacionais de respeito, encantam nosso palato. E a finalizar, porque não sendo café - não o tem - afoga-se o que se serviu, variado e de boa qualidade, em pequeno copo de vidro - não rachado - mas sim amarelado pelo líquido amistoso que compunha o fim do acto. E, de regresso, cá estamos à espera de novas escapadas.

terça-feira, 3 de junho de 2003

Segundo dia Segunda tentativa. Apreendo lentamente a mecânica do blog. Já me sinto mais à vontade. Preciso sómente de matéria prima para carregar a fornalha da imaginação, que debitará algo que pretendo interressante para alguém. Blogar tem sentido se aplicado no aspecto criativo. Cheguei, estou a gostar e vou ficar. ___________________________________________________________________________________________________________________
NOVO - NOVIDADE Estou a aprender, agradeço a quem me ensinar. Como pagamento prometo o que sei, que colhi no tempo que levo. Estou porque gostei; porque quero mais. Fico a aguardar!!! ___________________________________________________________________________________________________________________