terça-feira, 28 de outubro de 2003
DIOGO
Acerca do Diogo "Dos Pachecos" - Jornal Público 27/08/2003.
Achei deveras interessante a forma de ver a História pelo lado do golo e não do atacante, como é hábito.
Efectivamente a melodia muda e o resultado, assim, assim! Ou seja , não é errado.
Li, com gosto, mas reparo...
Não será possível a um ilustre prosador escrever o mesmo (em se tratando de um espaço público e para o Público), simplificando as palavras de molde a, sem lhe retirar o sentido, tornar bem mais inteligível texto tamanho, que grossa parte passará sem o ler, pela coisa - que não o autor.
A História de Portugal precisa de ser avivada, muito mais actualmente, por escassear a identidade que se pretende universal mas que só o é quando cada espaço se encontrar e o canteiro do Atlântico está preciso de muito trabalho. Não para cantar os feitos, como no passado; nem martirizar pelos defeitos, que todos têm; mas sim construir a evolução de todos nós e ainda mais dos pequenos que, se esquecidos, nem os avós conhecerão, nem os bisavós e outros mais já idos.
O pedido estendido a todos os demais deste tempo, tem razão de existir. Simplifiquem o Português para o Português, não se calem e seremos mais felizes amanhã e depois.
terça-feira, 14 de outubro de 2003
Naturalmente
quarta-feira, 1 de outubro de 2003
PORTO CIDADE INVICTA
Recatadamente lembro, da minha memória retrograda, o pulsar do Porto Cidade - decadas sessenta, setenta.
Artes, ofícios, comércio, cafés, cinemas, escolas (primárias, liceus, faculdades).
Tudo mexia de manhã à noite tardinha. Principalmente ao Sábado, que ao Domingo não se trabalhava. Era ver o Mercado do Bolhão, da Rua Escura, da Fruta (hoje Ferreira Borges), do Bom Sucesso e outros, apenhados de gente que, logo cedinho, procuravam os melhores e mais frescos legumes, peixe e fruta, para as refeições do dia que arcas frigoríficas não havia e frigoríficos só para o indispensável.
Se alguns cheiros não eram aconselháveis outros perduram como o do café moído na hora.
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