sexta-feira, 24 de dezembro de 2004

Natal

Grande efeito, real ternura, calma pura - renasce todos os anos, mesmo que mentira!!! Quase tudo se acalma (o tempo nem sempre e os acidentes também não). Interessa reter o espírito e utilizá-lo indiscriminadamente. Dentro de nossa casa, fora da nossa casa, com a família, com os amigos e que faremos aos inimigos? Diga lá quem souber mas, com alguma paciência à mistura, talvez não se leve tão a mal a injúria. Não estamos a falar de gravidades. Lá teríamos que nos lembrar dos senhores que mandam, pois esses, hoje, não são aqui chamados. Preferimos os simples se possível os descomplicados; se forem complicados, simplifiquem-se e a ver vamos se não resulta a comunhão de interesses de tal forma que, a julgar pelo que vemos, o rio continuará sem parar de espanto e isso é muito encantador. E como tudo que é bom tende a acabar, abusemos do espírito de forma rápida para retermos o máximo de energia que nos guiará por mais 365 dias e tal coisa e despejarmos raiva a rodos em todos que nos "isucrinam" a alma mas, em contrapartida, louvarmos os anjos que nos acompanham em cada dia (pais, mães, avós, avôs, irmãos e todos os outros conhecidos ou desconhecidos, desde que tenham a mesma forma), porque por tudo o que já vivi sei que ainda não esgotamos as nossas potencialidades. Creiam que o espírito de entre ajuda ainda pode surpreender neste universo de alguma frieza e, chama aqui, chama ali, aqueceremos quase todos o suficiente para somarmos mais este Natal com alguma ternura e a tal calma pura... Feliz Natal

domingo, 7 de novembro de 2004

Descontentamento

O esponjoso término de uma assembleia renal provoca letargia em catadupa, resultando da azia mole que tresanda hoje em dia. Notícias a rodos encolhem-nos o pensamento que se revolta e se lembra do tempo medieval. É azeda a linguagem actual de quem sente a falta de evolução positiva porque pior que a "Nau Catrineta" não há terra à vista, por mais que nos elevemos na ponta dos calcanhares - não há nada para contar!!! Este pequeno vómito estava caído sem força.

quinta-feira, 21 de outubro de 2004

Conciência a sós - retráctil Quando a folha cai e o frio se instala a diferença aparece e eu não entendo; por isso sou diferente. Tropeço quase sempre, e não entendo. Dizem para ser brando com os outros, mas porquê, se não consigo! Tudo me parece fácil, desde que bem explicado. Só com as pessoas não acontece, porque não as entendo. Falam que o branco é preto e o preto é branco. Tudo é negativo em excesso, e nada calmamente acontece. O que se passa comigo? Porque é que sou diferente?

quarta-feira, 7 de julho de 2004

ENSAIO SOBRE O INDIVIDUAL

(Lamento informar que este pequeno apontamento já é da semana passada - mais vale...) Nunca tinha escrito sobre política ou políticos, mas há sempre um dia! Vem tudo a propósito do Durão Barroso, que passa só a Barroso pela dificuldade que alguns jornalistas têm para pronunciar um nome Português. É muito mais simples pronunciar Van Bronckhorst, ou simplesmente Maria Sharapova, ou mesmo Ai Sugiyama, ou então Sjeng Schalken, isto sem ligar o complicador, mas mais difícil vai ser pronunciar José Manuel – aí vai mesmo custar muito. Estou para perceber como é que “eles” pronunciavam o nome, quando era Primeiro-ministro de Portugal. Proponho, desde já, um curso específico sobre fonética Portuguesa, lá para as bandas do Barroso, para termos a certeza do êxito da pronúncia do nome do futuro Presidente da Comissão Europeia. Outro assunto, do mesmo, diz respeito a todos os políticos interessados no imbróglio resultante do pedido de demissão do Primeiro-ministro Durão Barroso. Veio-me à memória o problema do engana quem! Reparem no cuidado que o “cigano” tem que ter quando o cliente lhe quer comprar um casaco de couro, avaliado em quinhentos euros, por apenas vinte e cinco. Se o vai roubar sujeita-se a fracturas expostas ou a ser preso, logo opta pelo saco de desperdícios a imitar a embalagem e, claro está, tem que improvisar uma cena! Vejamos os políticos: • Manuela Ferreira Leite – Como fica fora no novo governo, quer eleições, o contrário provocaria o voto de apoio; • Santana Lopes – Dificuldades em ser Presidente da República, nada melhor que ser já Primeiro-ministro. Com novas eleições teria dificuldades em se impor ao PS; • Oposição – Tendo em conta as últimas eleições é lógico esperar vitória nas próximas, logo precisa delas. Daqui a dois anos tudo poderá ser diferente; • Ferro Rodrigues – Grande problema de controlo do PS resultaram em fraca oposição ou simplesmente falta de jeito para o cargo, vê os ventos de feição logo, pede eleições. E a análise continuaria, deixando de fora poucos, dos quais gostaria de destacar um só, o Presidente da República Portuguesa, por me parecer pessoa de senso e desinteressada. Será da euforia dos futebóis mas, muito honestamente, não me acho problemático com o facto de ser nomeado um substituto do Primeiro-ministro, ao contrário de novas eleições. Julgarão que o nomeado será pior que o eleito em novas eleições? Acho que não. Mostra o passado recente que sendo os partidos a mandar, só eles têm acesso ao poleiro e, por falta de qualidade, cada vez mais haverá alternância que, não sendo má, também não presta. Os melhores têm mais que fazer. Ficam os outros e, este ou aquele, são tão parecidos! Não sou “adepto” de nenhum “quebrado” nem tão pouco dos inclinados para a direita, mas também consegui ver os anteriores, que de tanta asneira, não têm voz e isso é que me preocupa. Se governam os D’s, os E’s estão sempre no contra, mas não objectivamente, porque quando trocam a música muda. O inverso é rigorosamente igual. Sinto que a opinião dos políticos segue muito mais os seus interesses corporativos do que as necessidades reais do povo. Face a tal optemos por deixar governar até ao fim do mandato, para depois mandarmos nós, se nos deixarem, nas eleições seguintes com um voto real – a maioria das vezes de silêncio para se ouvir mais alto. Além do que expressei há outro problema. As eleições têm custos e, salvo se estiver errado, somos nós que pagamos, não os Espanhóis. Será melhor poupar? Os media, por acaso, estão ocupados e não precisam de serviço para já – aproveitemos a ocasião que não é comum. Conclusão final: Os políticos cantam conforme a posição e não a música, sendo fácil provar esta teoria. Basta colocá-los na posição oposta e o canto inverte-se

terça-feira, 1 de junho de 2004

Lamego II - Jun' 04

Lá vamos rindo como em outras vezes mais pelo sonho elevado que sempre criamos viva a turma que produz luz sem sombra no mar agitado do quotidiano. Grupo pequeno não restrito que dele podem fazer parte quem com o espírito trata o companheirismo e a amizade. Voltaremos pois então mais ricos como habitualmente no fim dos treinos gerais que incluem os levantamentos obrigatórios no paraíso terrial mesmo no final da descida. A todos vós amigos as nossas saudações até sexta...