quarta-feira, 7 de julho de 2004

ENSAIO SOBRE O INDIVIDUAL

(Lamento informar que este pequeno apontamento já é da semana passada - mais vale...) Nunca tinha escrito sobre política ou políticos, mas há sempre um dia! Vem tudo a propósito do Durão Barroso, que passa só a Barroso pela dificuldade que alguns jornalistas têm para pronunciar um nome Português. É muito mais simples pronunciar Van Bronckhorst, ou simplesmente Maria Sharapova, ou mesmo Ai Sugiyama, ou então Sjeng Schalken, isto sem ligar o complicador, mas mais difícil vai ser pronunciar José Manuel – aí vai mesmo custar muito. Estou para perceber como é que “eles” pronunciavam o nome, quando era Primeiro-ministro de Portugal. Proponho, desde já, um curso específico sobre fonética Portuguesa, lá para as bandas do Barroso, para termos a certeza do êxito da pronúncia do nome do futuro Presidente da Comissão Europeia. Outro assunto, do mesmo, diz respeito a todos os políticos interessados no imbróglio resultante do pedido de demissão do Primeiro-ministro Durão Barroso. Veio-me à memória o problema do engana quem! Reparem no cuidado que o “cigano” tem que ter quando o cliente lhe quer comprar um casaco de couro, avaliado em quinhentos euros, por apenas vinte e cinco. Se o vai roubar sujeita-se a fracturas expostas ou a ser preso, logo opta pelo saco de desperdícios a imitar a embalagem e, claro está, tem que improvisar uma cena! Vejamos os políticos: • Manuela Ferreira Leite – Como fica fora no novo governo, quer eleições, o contrário provocaria o voto de apoio; • Santana Lopes – Dificuldades em ser Presidente da República, nada melhor que ser já Primeiro-ministro. Com novas eleições teria dificuldades em se impor ao PS; • Oposição – Tendo em conta as últimas eleições é lógico esperar vitória nas próximas, logo precisa delas. Daqui a dois anos tudo poderá ser diferente; • Ferro Rodrigues – Grande problema de controlo do PS resultaram em fraca oposição ou simplesmente falta de jeito para o cargo, vê os ventos de feição logo, pede eleições. E a análise continuaria, deixando de fora poucos, dos quais gostaria de destacar um só, o Presidente da República Portuguesa, por me parecer pessoa de senso e desinteressada. Será da euforia dos futebóis mas, muito honestamente, não me acho problemático com o facto de ser nomeado um substituto do Primeiro-ministro, ao contrário de novas eleições. Julgarão que o nomeado será pior que o eleito em novas eleições? Acho que não. Mostra o passado recente que sendo os partidos a mandar, só eles têm acesso ao poleiro e, por falta de qualidade, cada vez mais haverá alternância que, não sendo má, também não presta. Os melhores têm mais que fazer. Ficam os outros e, este ou aquele, são tão parecidos! Não sou “adepto” de nenhum “quebrado” nem tão pouco dos inclinados para a direita, mas também consegui ver os anteriores, que de tanta asneira, não têm voz e isso é que me preocupa. Se governam os D’s, os E’s estão sempre no contra, mas não objectivamente, porque quando trocam a música muda. O inverso é rigorosamente igual. Sinto que a opinião dos políticos segue muito mais os seus interesses corporativos do que as necessidades reais do povo. Face a tal optemos por deixar governar até ao fim do mandato, para depois mandarmos nós, se nos deixarem, nas eleições seguintes com um voto real – a maioria das vezes de silêncio para se ouvir mais alto. Além do que expressei há outro problema. As eleições têm custos e, salvo se estiver errado, somos nós que pagamos, não os Espanhóis. Será melhor poupar? Os media, por acaso, estão ocupados e não precisam de serviço para já – aproveitemos a ocasião que não é comum. Conclusão final: Os políticos cantam conforme a posição e não a música, sendo fácil provar esta teoria. Basta colocá-los na posição oposta e o canto inverte-se

1 comentário:

Anónimo disse...

Maria Sharapova nude fotos!

http://maria-sharapova-hot.nightmail.ru

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